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Especialistas destacam importância da preparação estratégica das empresas diante da reforma tributária em evento do IBEF Campinas Interior Paulista

Milton Paes

Mais de 90 executivos e profissionais da área tributária participaram do evento “Reforma Tributária nas empresas: Como otimizar Créditos Fiscais e Resultados”, promovido pelo IBEF Campinas Interior Paulista no dia 3 de julho, no auditório do Ciesp Campinas. O encontro reuniu especialistas que discutiram os impactos e as oportunidades que a reforma tributária trará às empresas nos próximos anos.

O debate contou com a presença de Fabiana Amaral da Silva, Coordenadora Tributária da Sealed Air; Jackson Domiciano, Head Tax Planning da TTMS; e Julia Cossi, Coordenadora do Comitê Tributário do IBEF e sócia do DNCO Advogados. O evento reforçou a necessidade de antecipação e planejamento por parte das empresas para transformar as novas obrigações em vantagem competitiva.

Preparação, integração e comitês de acompanhamento

Fabiana Amaral destacou que, embora proteger o caixa diante das mudanças seja desafiador, a chave está na preparação e no alinhamento com os times de negócio. Para ela, a criação de comitês internos é essencial. “Acho que o primeiro ponto é criar um comitê de discussão. Mapear processos, estabelecer diretrizes claras e promover a integração são fundamentais para uma boa implementação da reforma tributária”, afirmou.

Ela também comentou sobre a experiência de compartilhar conhecimento como palestrante. “Quando palestramos, agregamos o que ouvimos em diversos eventos e acrescentamos nossa própria leitura do tema. É uma troca constante de aprendizado”, apontou.

Ajustes urgentes e obrigações acessórias

Jackson Domiciano ressaltou que 2025 será um ano decisivo para as adequações operacionais das empresas.  “Precisamos focar na adequação dos sistemas de emissão de documentos fiscais às novas regras. Isso garantirá continuidade das operações a partir de 2026, sem risco de paralisações no faturamento e no recebimento”, alertou.

Ele também comentou sobre o peso das obrigações acessórias no sistema atual e as promessas de simplificação. “As obrigações acessórias são um dos maiores desafios para as empresas. São custosas, complexas e consomem tempo e recursos. A proposta da reforma é substituí-las pelo próprio documento fiscal. No entanto, acredito que essa mudança não ocorrerá de forma imediata, especialmente porque o sistema atual deve coexistir com o novo até, pelo menos, 2032”, disse.

Domiciano ainda enfatizou os objetivos centrais da reforma. “Busca-se uniformização, equilíbrio tributário entre setores e mais transparência. O Brasil tem um dos sistemas mais complexos do mundo, mas também um dos mais avançados em informatização. Precisamos equilibrar esse cenário e transformar custo em eficiência”, avaliou.

Oportunidade e estratégia

Para Julia Cossi, transformar obrigação em vantagem competitiva depende de antecipação. “Quanto antes começarmos a entender as mudanças necessárias, maiores são as chances de transformar a transição em uma oportunidade real de crescimento”, apontou.

Ela chamou atenção para o momento atual. “Agora é hora de avaliar obrigações, créditos ainda não aproveitados e repensar estruturas e planejamentos fiscais. Ainda há tempo para otimizar estratégias”, sugeriu.

Julia também destacou o papel dos eventos como ferramentas de atualização e troca de experiências. “Estamos todos aprendendo juntos. Não há especialistas absolutos em reforma tributária, então encontros como esse são essenciais. É uma forma de compartilhar vivências e construir conhecimento em conjunto”, concluiu.

O evento do IBEF Campinas Interior Paulista evidenciou que a reforma tributária, já em andamento, representa tanto um desafio quanto uma janela estratégica para as empresas brasileiras. Com um ambiente regulatório em transformação, quem se preparar desde já terá condições de se destacar no novo cenário tributário nacional.

Milton Paes

Mais de 90 executivos e profissionais da área tributária participaram do evento “Reforma Tributária nas empresas: Como otimizar Créditos Fiscais e Resultados”, promovido pelo IBEF Campinas Interior Paulista no dia 3 de julho, no auditório do Ciesp Campinas. O encontro reuniu especialistas que discutiram os impactos e as oportunidades que a reforma tributária trará às empresas nos próximos anos.

O debate contou com a presença de Fabiana Amaral da Silva, Coordenadora Tributária da Sealed Air; Jackson Domiciano, Head Tax Planning da TTMS; e Julia Cossi, Coordenadora do Comitê Tributário do IBEF e sócia do DNCO Advogados. O evento reforçou a necessidade de antecipação e planejamento por parte das empresas para transformar as novas obrigações em vantagem competitiva.

Preparação, integração e comitês de acompanhamento

Fabiana Amaral destacou que, embora proteger o caixa diante das mudanças seja desafiador, a chave está na preparação e no alinhamento com os times de negócio. Para ela, a criação de comitês internos é essencial. “Acho que o primeiro ponto é criar um comitê de discussão. Mapear processos, estabelecer diretrizes claras e promover a integração são fundamentais para uma boa implementação da reforma tributária”, afirmou.

Ela também comentou sobre a experiência de compartilhar conhecimento como palestrante. “Quando palestramos, agregamos o que ouvimos em diversos eventos e acrescentamos nossa própria leitura do tema. É uma troca constante de aprendizado”, apontou.

Ajustes urgentes e obrigações acessórias

Jackson Domiciano ressaltou que 2025 será um ano decisivo para as adequações operacionais das empresas.  “Precisamos focar na adequação dos sistemas de emissão de documentos fiscais às novas regras. Isso garantirá continuidade das operações a partir de 2026, sem risco de paralisações no faturamento e no recebimento”, alertou.

Ele também comentou sobre o peso das obrigações acessórias no sistema atual e as promessas de simplificação. “As obrigações acessórias são um dos maiores desafios para as empresas. São custosas, complexas e consomem tempo e recursos. A proposta da reforma é substituí-las pelo próprio documento fiscal. No entanto, acredito que essa mudança não ocorrerá de forma imediata, especialmente porque o sistema atual deve coexistir com o novo até, pelo menos, 2032”, disse.

Domiciano ainda enfatizou os objetivos centrais da reforma. “Busca-se uniformização, equilíbrio tributário entre setores e mais transparência. O Brasil tem um dos sistemas mais complexos do mundo, mas também um dos mais avançados em informatização. Precisamos equilibrar esse cenário e transformar custo em eficiência”, avaliou.

Oportunidade e estratégia

Para Julia Cossi, transformar obrigação em vantagem competitiva depende de antecipação. “Quanto antes começarmos a entender as mudanças necessárias, maiores são as chances de transformar a transição em uma oportunidade real de crescimento”, apontou.

Ela chamou atenção para o momento atual. “Agora é hora de avaliar obrigações, créditos ainda não aproveitados e repensar estruturas e planejamentos fiscais. Ainda há tempo para otimizar estratégias”, sugeriu.

Julia também destacou o papel dos eventos como ferramentas de atualização e troca de experiências. “Estamos todos aprendendo juntos. Não há especialistas absolutos em reforma tributária, então encontros como esse são essenciais. É uma forma de compartilhar vivências e construir conhecimento em conjunto”, concluiu.

O evento do IBEF Campinas Interior Paulista evidenciou que a reforma tributária, já em andamento, representa tanto um desafio quanto uma janela estratégica para as empresas brasileiras. Com um ambiente regulatório em transformação, quem se preparar desde já terá condições de se destacar no novo cenário tributário nacional.

Palestrantes do evento. Crédito: Divulgação.
Palestrantes e público. Crédito: Divulgação.
Público presente ao evento. Crédito: Divulgação.
Milton Paes Mais de 90 executivos e profissionais da área tributária participaram do evento “Reforma Tributária nas empresas: Como otimizar Créditos Fiscais e Resultados”,

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